Quem somos?
O grupo Mulheres de Axé do Brasil é uma organização política, social e cultural atuante em 22 estados do país, que se uniram após evento realizado nos 23 e 24 de Março de 2019, em Muritiba e Cachoeira, no Recôncavo Baiano.
Nosso compromisso é formar uma voz unida em prol dos povos de terreiros e das comunidades pretas invisibilizadas, ajudando a debater e propor às diversas esferas públicas dispositivos legais que beneficiem essas comunidades, e estabelecendo diálogo com governos e parceiros em âmbito nacional para efetivar políticas públicas para criar políticas públicas direcionadas às populações de matrizes africanas e afro-brasileiras. Enfatizamos a relevância das políticas específicas para as mulheres nesse cenário.
Como mulheres guerreiras provenientes de diversos estados brasileiros e afiliadas a diferentes casas de Axé, compartilhamos uma essência comum: a conexão com o sagrado, expressa em nossa adoração aos Orixás, Inkices, Voduns, guias espirituais, Encantados e Mestres Juremeiros.
Inspiradas pelas mais experientes do grupo de mulheres de axé do Recôncavo, fortalecemos laços eternos impulsionados pela força de nossa ancestralidade. Criamos estratégias de sobrevivência tanto para nossa religião quanto para nossas comunidades, unidas por vínculos de dororidade, ideais, afeto e espiritualidade.
Nossa Missão:
Construir relações solidárias dentro do grupo das mulheres de Asé, nos Terreiro e com as comunidades ao redor. Ao tecer laços de respeito, compreensão e bem-estar, rejeitamos todas as formas de violência que enfrentamos, honrando nossa história de resistência.
Pleiteamos maior participação das mulheres de Axé na Sociedade para além do seu espaço no terreiro, participando em sua comunidade e em espaços de poder como nos conselhos de direitos, conselhos de saúde, educação e cultura, levando a liderança que as mulheres de Axé exercem em seus terreiros também aos espaços decisórios de suas cidades e estados.
Como as Mulheres de Axé do Brasil, contribuímos ativamente para um futuro melhor para nosso país, que apesar de ser Laico ainda precisa de muita luta para expandir a pauta anti racista e contra a intolerância religiosa.